Brasil tem menor taxa de desemprego em 10 anos

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Flavio Aguilar
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Nesta quarta-feira (31), foi divulgada a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Segundo a pesquisa, a taxa de desemprego no Brasil recuou para 6,9%. Essa é a menor taxa de pessoas desocupadas em 10 anos. Afinal, desde 2014 a taxa não chegava a esse patamar.Além disso, esse é o menor patamar para o período de toda a série histórica da PNAD Contínua, que tem coletas desde 2012. A pesquisa acaba reforçando uma tendência de queda do desemprego que se observa desde o ano passado.

Menor percentual da série foi em dezembro de 2013

Segundo os dados da pesquisa, a taxa do segundo trimestre de 2024 é menor que a dos três meses anteriores, que foi de 7,9%. Além disso, no mesmo período do ano passado, o patamar de pessoas desocupadas no país era de 8%.Também é a menor taxa desde dezembro de 2014, na comparação entre todos os meses. Afinal, naquele mês, eram 6,6% dos brasileiros em busca de emprego. Por outro lado, o menor percentual da série foi registrada em dezembro de 2013, quando atingiu 6,3%.

Desemprego atinge 7,54 milhões

A taxa atual de desemprego (6,9%) ficou abaixo da metade da maior taxa da série. Além disso, os números da pesquisa do IBGE mostram que a taxa recuou em 8 pontos percentuais desde o trimestre encerrado em março de 2021. Afinal, naquele período, ainda marcado pela pandemia do Covid-19, o Brasil tinha 14,9% de desempregados.O número total de desempregados atualmente no país é de 7,54 milhões. Aliás, esse é o menor número desde fevereiro de 2015, quando 7,51 milhões de pessoas procuravam uma vaga de emprego.Por fim, no mesmo período do ano passado, o número de desempregados somava 8,65 milhões de pessoas. Por outro lado, no trimestre que se encerrou em maio deste ano, o número era de 7,78 milhões.

Emprego formal atinge maior nível desde 2012

A pesquisa também revelou dados sobre o número de profissionais no mercado de trabalho. Segundo a PNAD, a população ocupada chegou a 101,8 milhões, o maior valor já apurado na série. Aliás, esse resultado representa um aumento de 1,6% no trimestre e 3% no ano. Isso corresponde a mais de 1,6 milhão e 2,9 milhões de pessoas, respectivamente.Outro dado relevante da pesquisa é que o emprego formal atingiu o maior nível desde 2012. Aliás, o número de funcionários do setor privado (52,2 milhões) renovou o recorde observado nos últimos trimestres. Esse número é impulsionado pelo contingente de trabalhadores com carteira assinada (38,4 milhões) e sem carteira assinada (13,8 milhões).Além disso, a alta no número de profissionais com carteira assinada foi de 1,0% no trimestre e de 4,4% no ano. Por outro lado, o aumento de profissionais sem carteira assinada foi de 3,1% no trimestre e de 5,2% no ano. Por fim, nos dois houve recorde na série histórica.

Trabalho doméstico e por conta própria ficaram estáveis

Os números de trabalhadores com carteira assinada no setor privado não incluem os trabalhadores domésticos. Portanto, nesse caso, o número ficou estável na comparação da série histórica, permanecendo em 5,8 milhões. Também se manteve estável o número de trabalhadores por conta própria, com 25,5 milhões.Por outro lado, a quantidade de empregadores cresceu 4,0% no trimestre, chegando a 4,3 milhões. No entanto, ficou estável no ano. Por fim, no setor público, o número de empregados cresceu 5,3% no trimestre e 3,5% no ano, chegando a 12,7 milhões.

Os setores que puxaram a alta do emprego

A coordenadora da PNAD, Adriana Beringuy falou sobre os números da pesquisa. Segundo ela, os resultados mostram a manutenção de resultados positivos e sucessivos.Além disso, Adriana afirmou que:

“Esses recordes de população ocupada não foram impulsionados apenas neste trimestre, mas são consequência do efeito cumulativo de uma melhoria do mercado de trabalho em geral nos últimos trimestres.”

Aliás, segundo a coordenadora, os segmentos que apresentaram maior alta de ocupação foram o comércio, a administração pública e as atividades de informação e comunicação. Segundo ela:

“Esses três setores absorvem um contingente muito grande de trabalhadores, de serviços básicos e também de serviços mais especializados.”

Rendimento real habitual também cresceu

Além das informações sobre desemprego, outro dado apresentado na pesquisa foi relativo à taxa de informalidade, que também experimentou queda, embora menor.O número de informais ficou em 38,6% da população ocupada, o que representa 39,3 milhões de trabalhadores informais. Já no trimestre encerrado em março, a taxa era de 38,9%. Por outro lado, no mesmo trimestre de 2023, foi de 39,2%.Por fim, a pesquisa mostrou um crescimento no rendimento real habitual de todos os trabalhos, chegando a R$ 3.214. Na comparação com o trimestre anterior, o crescimento foi de 1,8%. Além disso, o crescimento no ano foi de 5,8%.A massa de rendimento real habitual também teve novo recorde, chegando a R$ 322,6 bilhões. Portanto, representa um crescimento de 3,5% na comparação trimestral e de 9,2% no ano.

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