Apagão global de tecnologia afeta aeroportos, bancos e até emissoras de TV

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apagão

Na sexta-feira (19/07), uma falha de software provocou problemas significativos em sistemas de computadores ao redor do mundo. Como resultado, houve suspensão de voos, perturbações em serviços bancários e a interrupção de transmissões de emissoras de TV.

Identificou-se que a origem do problema foi uma atualização de um produto da CrowdStrike, uma empresa de segurança cibernética, que afetou usuários do sistema operacional Windows, da Microsoft. No entanto, a Microsoft confirmou que o problema já foi resolvido.

Por sua parte, George Kurtz, CEO da CrowdStrike, esclareceu que a falha estava relacionada a um defeito em uma única atualização de conteúdo destinada a hosts Windows.

Ele também afirmou que a empresa estava em processo de implantação de uma correção e enfatizou que o ocorrido não se tratava de um incidente de segurança ou de um ataque cibernético.

Causas e soluções para o problema do apagão

Os problemas recentes no Windows vieram de uma falha em uma atualização de conteúdo, conforme explicado pelo CEO da Crowdstrike, George Kurtz.

Ele informou que o problema foi prontamente identificado, isolado e corrigido. Kurtz também esclareceu que essas dificuldades não representam um incidente de segurança ou um ataque cibernético, e não afetaram outros sistemas operacionais.

O mercado de ações também sentiu as consequências do incidente, com as ações da Crowdstrike despencando até 21% nas negociações pré-mercado. A Microsoft e empresas do setor de viagens e lazer também registraram perdas, dado o impacto potencial da interrupção para turistas.

Embora o apagão tenha impactado principalmente sistemas corporativos, dispositivos pessoais como notebooks e celulares de usuários individuais provavelmente não foram afetados.

Para mitigar o problema, a Microsoft tem recomendado aos clientes uma abordagem tradicional: desligar e ligar o dispositivo novamente. Adicionalmente, a empresa orienta os clientes a excluir um arquivo específico, embora essa medida seja recomendada apenas para especialistas e profissionais de TI.

Impacto do apagão de tecnologia nos voos brasileiros

Os problemas na indústria de viagens aéreas se intensificaram globalmente com mais de 2,3 mil voos cancelados e cerca de 24 mil atrasados devido a falhas de TI. Esses dados vieram da FlightAware, uma plataforma que acompanha a situação do transporte aéreo mundial.

No Brasil, as companhias aéreas locais orientaram os passageiros a verificar o status de seus voos, especialmente nesta sexta-feira.

Felizmente, as companhias Gol e Latam relataram que o apagão técnico parece não ter afetado suas operações. Por outro lado, a Azul advertiu sobre possíveis atrasos pontuais e o aeroporto de Viracopos, localizado em São Paulo, comunicou que o apagão impactou as operações de voos da Azul no terminal.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) emitiu uma nota declarando que está monitorando a situação. Sobretudo, a autoridade mantém contato com operadores aéreos e aeroportuários para avaliar e mitigar quaisquer impactos no setor aéreo.

Além disso, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, informou através de suas redes sociais que está acompanhando as operações no Brasil em conjunto com a Anac.

Estabilidade dos sistemas do Banco Central e B3

O apagão cibernético global impactou diversas instituições financeiras, mas a maioria já restabeleceu seus serviços, conforme informado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

A entidade destacou que, embora alguns sistemas de bancos brasileiros tenham sido afetados em diferentes níveis, isso não chegou a comprometer significativamente a prestação de serviços.

A Febraban também ressaltou que a maior parte das instituições financeiras no Brasil já normalizou suas operações, e as que ainda enfrentam problemas estão em estágio avançado de normalização, trabalhando diligentemente para garantir o rápido restabelecimento de seus serviços.

Os primeiros indícios de dificuldades surgiram logo após as 8h da manhã, quando o site DownDetector começou a registrar problemas de acesso aos serviços de bancos como Bradesco, Banco do Brasil, Neon, Next e Banco Pan.

Por outro lado, o Banco Central do Brasil assegurou que todos os seus sistemas estavam operando normalmente. Da mesma forma, a B3, a bolsa de valores brasileira, comunicou que nenhum de seus serviços ou plataformas de operação sofreram impactos pela falha técnica.

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