Mercado Livre amplia reserva de Bitcoin e compra mais 157 BTCs

O Mercado Livre revelou nessa semana que ampliou sua estratégia de reserva de Bitcoin. A empresa comprou 157,7 BTC, conforme informado no balanço patrimonial registrado junto à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC). A aquisição ocorreu ao preço médio de US$ 82.381 por unidade, totalizando um investimento de US$ 13 milhões.

Somando-se aos 412,7 BTC adquiridos anteriormente em 2021, o Mercado Livre agora detém 570,4 BTC, o que equivale a aproximadamente US$ 59 milhões ao preço atual de mercado. Com esta nova aquisição, a empresa ocupa a 33ª posição no ranking de empresas públicas que possuem Bitcoin em caixa, de acordo com o Bitcoin Treasuries.

O Mercado Livre mantém uma estratégia clara de diversificação de investimentos. Além dos Bitcoins adquiridos, a empresa possui 3.050 Ether (ETH) em seu tesouro, também adquiridos em 2021. O fundador e CEO do Mercado Livre, Marcos Galperin, é conhecido por sua postura favorável às criptomoedas, tendo se tornado investidor de Bitcoin desde 2013.

Mercado Livre e sua reserva de Bitcoin

Galperin vê no Bitcoin uma proteção contra o endividamento crescente dos governos e a expansão monetária dos principais bancos centrais.

‘Acredito que o Bitcoin é uma moeda que garante liberdades aos cidadãos, independentemente dos governos’, afirmou o empresário. Para ele, o ativo representa um antídoto contra políticas econômicas inflacionárias.

O Mercado Livre se consolidou como a primeira empresa pública da América Latina a investir em criptomoedas no início de 2021, quando adquiriu US$ 7,8 milhões em Bitcoin. Em agosto do mesmo ano, lançou um serviço de compra e venda de criptomoedas no Brasil, integrado ao aplicativo Mercado Pago.

Em 2022, a empresa ampliou sua atuação no mercado cripto ao adquirir participação no grupo 2TM, controlador da Mercado Bitcoin, maior exchange de criptomoedas do Brasil. No mesmo período, também lançou sua própria criptomoeda, a Meli Coin, reforçando o ecossistema financeiro digital.

Além disso, em setembro de 2023, o Mercado Livre informou à SEC que custodiava US$ 21 milhões em criptomoedas pertencentes a clientes do Mercado Pago na América Latina. Assim, esse movimento demonstra a crescente adoção de ativos digitais pela empresa e seus clientes.

Desse modo, com um custo médio de US$ 38.569, as reservas de Bitcoin da empresa acumularam um ganho de 167% até o momento.

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