Integração do DREX com Ethereum já está nos planos do Banco Central
Por mais de uma década, o Cryptonews cobre a indústria de criptomoedas, com o objetivo de fornecer insights informativos aos nossos leitores. Nossos jornalistas e analistas possuem vasta experiência em análise de mercado e tecnologias de blockchain. Esforçamo-nos para manter altos padrões editoriais, focando na precisão factual e na reportagem equilibrada em todas as áreas - desde criptomoedas e projetos de blockchain até eventos da indústria, produtos e desenvolvimentos tecnológicos. Nossa presença contínua na indústria reflete nosso compromisso em fornecer informações relevantes no mundo em evolução dos ativos digitais. Leia mais sobre o Cryptonews.
Divulgação de Publicidade
Acreditamos na total transparência com nossos leitores. Parte do nosso conteúdo inclui links de afiliados, e podemos ganhar uma comissão através dessas parcerias.O Real Digital, também conhecido como DREX, é a moeda digital oficial do Banco Central do Brasil. Ela tem como uma das suas principais inspirações o Ethereum. Particularmente, na capacidade de suportar contratos inteligentes e aplicativos financeiros descentralizados (DeFi).
Contudo, o Real Digital difere do Ethereum ao ser construído como uma “blockchain fechada” e não será aberta ao público. Isso indica que, ao contrário das criptomoedas convencionais que operam em redes públicas, o DREX operará em um ambiente controlado pelo Banco Central.
Infraestrutura do DREX e colaborações
A infraestrutura do Real Digital é projetada em uma blockchain privada. Por isso, utiliza o Hyperledger Besu, compatível com a Ethereum Virtual Machine (EVM).
Essa compatibilidade implica que a rede do Real Digital poderá interagir com a rede Ethereum. Permitirá assim uma variedade de aplicações, incluindo tokenização e uso em finanças descentralizadas.
Em colaboração com parceiros tecnológicos como a Microsoft, o BC está explorando maneiras de conectar o Real Digital a outras blockchains, como a Ethereum. Isso pode facilitar a liquidação de ativos tokenizados. Esta conectividade ampliada promete abrir novos caminhos para a integração financeira digital e a inovação no Brasil.
Além disso, o Banco Central do Brasil tem discutido ativamente as possibilidades de integração do Real Digital com o ecossistema de contratos inteligentes e DeFi, que são características marcantes do Ethereum. Estas discussões incluem a arquitetura do Real Digital e sua aplicação em cenários financeiros. E vão além do mercado tradicional, alinhando-se com as tendências globais de digitalização da economia.
Planos do DREX para 2024
Para o ano de 2024, a integração do DREX com a Ethereum é uma das maiores prioridades na agenda. A informação foi revelada por Fábio Araújo, líder do projeto para a moeda digital do Banco Central do Brasil.
Os testes preliminares do Drex estão sendo realizados na plataforma Hyperledger Besu. Trata-se de uma rede DLT controlada que está em conformidade com os padrões da EVM.
Isto significa que ela poderia se assimilar com qualquer blockchain ou token compatível com a EVM. Incluindo grandes nomes como BNB Chain, Avalanche, Cardano e Solana.
Esse alinhamento estará sob a supervisão do Banco Central, com agentes regulados aplicando protocolos de KYC (Know your Customer) e de combate à lavagem de dinheiro durante a emissão de tokens em ambientes públicos.
O BC está interagindo com a CVM e entidades como o departamento de trânsito para discutir o potencial do DREX na tokenização de ativos como veículos, imóveis e valores mobiliários.
Um grupo de tokenização interdepartamental está programado para relatar esses desenvolvimentos no início de 2024, focando na tokenização de ativos para uso no ambiente DREX e sua integração com outros sistemas.
Essas iniciativas estão posicionadas para depender da coordenação tecnológica para governança à medida que se estendem para além do sistema financeiro central.
Impacto dos smart contracts no Real Digital
No Brasil, a influência do Drex na vida cotidiana deve se tornar perceptível em um estágio posterior.
Isso acontecerá à medida que a plataforma expande suas capacidades de interconexão, graças à tecnologia blockchain, promovendo a eficiência na automação de operações e negociações de propriedades por contratos inteligentes.
Esses contratos inteligentes inauguram a era de novos produtos financeiros e métodos de pagamento que priorizam a segurança, rapidez e redução de custos.
Eles removem o risco inerente de transações comerciais, o qual se origina da possibilidade de não cumprimento dos acordos estabelecidos pelas partes.
Comprando um carro com DREX e smart contracts
Se utilizarmos a compra de um automóvel como caso de uso, o procedimento tradicional não assegura que, após o pagamento, a transferência de propriedade seja efetivada pelo vendedor.
Para contornar essa incerteza, a transação comercial depende habitualmente de vários intermediários. A exemplo de bancos, serviços de cartórios e o sistema de registro de veículos.
No entanto, ao empregar contratos inteligentes, a liberação dos fundos e a mudança de titularidade do bem ocorrem ao mesmo tempo, no ecossistema da blockchain. Isso por meio de um protocolo imutável que aumenta a eficácia e a segurança da operação.
Dessa maneira, a eliminação da figura do intermediário reduz os custos das transações e, aliada à automação, potencializa as economias operacionais.
Portanto, o DREX promete ser o catalisador de uma era de economia digital avançada. Portanto, deve facilitar a inclusão financeira de mais segmentos da população, inserindo maior transparência e eficiência no setor financeiro do Brasil.
Leia mais:
- Conheça a NuCoin, nova criptomoeda do Nubank
- Esta moeda meme ligada a Snoopy Dog pode ser a próxima a explodir?
- Quais as chances de bull market com o halving de BTC em 2024?