Concurso da Caixa Econômica Federal passa a exigir conhecimentos em Bitcoin e blockchain

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Pedro Augusto
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Caixa Econômica

A Caixa Econômica Federal (CEF), reconhecida como um dos principais bancos públicos do Brasil, inovou ao incorporar uma exigência peculiar para os candidatos em seu mais recente concurso público. Agora, é necessário possuir conhecimentos aprofundados em Bitcoin, criptomoedas e blockchain.

Essa nova demanda vem como parte dos critérios de seleção para o preenchimento de 4 mil vagas ofertadas pelo banco, das quais 3.200 são destinadas a contratações imediatas.

Embora a CEF não desempenhe um papel direto no comércio de criptoativos, a instituição financeira sinalizou sua ambição de desbravar novos horizontes no setor digital. E dará enfoque especial no Drex e na economia digital emergente que se apoia em contratos inteligentes.

Concurso da CEF oferecerá 1600 vagas imediatas

Dominar o assunto sobre criptoativos tornou-se um requisito essencial para os candidatos às 2 mil vagas disponíveis para o cargo de técnico bancário. O edital lançado destaca que, do total de vagas, 1.600 são para contratação imediata, enquanto as 400 restantes são para formar um cadastro de reserva.

As oportunidades estão distribuídas por todo o território nacional, abrangendo os 26 estados. Para além dos conhecimentos exigidos sobre criptomoedas, os interessados na seleção devem estar atualizados sobre o Pix e o Drex, a moeda digital do Banco Central do Brasil. O Drex, atualmente em fase de testes, tem previsão de lançamento até o final de 2024.

Remuneração e carga horária

Os candidatos selecionados para a posição de técnico bancário receberão uma remuneração inicial de R$ 3.762, com a possibilidade de alcançar até R$ 5.575,54. Esse valor total inclui um auxílio-alimentação de R$ 1.014,42 e uma cesta-alimentação de R$ 799,38, conforme estabelecido pelo último acordo vigente desde setembro de 2022.

Para as posições de nível superior, como as ocupadas por médicos e engenheiros, o salário inicial será de R$ 11.186 e R$ 14.915, respectivamente. Com os auxílios adicionais, esses valores podem chegar a R$ 12.999,80 e R$ 16.728,80.

Além do salário inicial e dos auxílios para alimentação, os profissionais aprovados também terão acesso a uma série de benefícios, entre eles o vale-transporte, assistência à saúde, previdência complementar e um auxílio-creche no valor de R$ 602,81.

A jornada de trabalho será de 30 horas semanais, distribuídas em seis horas diárias. Os benefícios complementares abrangem assistência à saúde, previdência complementar e o auxílio-creche/babá. Para mais informações, recomenda-se consultar o edital completo.

Outros concursos públicos já exigiam conhecimento sobre blockchain desde 2019

A solicitação por conhecimentos em blockchain e criptomoedas vem se tornando algo frequente nos concursos públicos brasileiros. A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) pioneiramente introduziu essa exigência em 2019, durante o processo de contratação de novos docentes para suas variadas graduações.

Em seguida, o Itamaraty, órgão máximo das relações exteriores brasileiras, adotou uma postura similar em 2020. A instituição começou a solicitar conhecimento em criptoativos aos candidatos ao Instituto Rio Branco, renomada escola de formação de embaixadores e diplomatas brasileiros. Desde sua implementação, o domínio sobre criptomoedas tornou-se um requisito em todos os processos seletivos conduzidos pelo Itamaraty.

Além disso, a partir de 2021, conhecimentos relacionados a ransomware e malwares, que operam com exigências de pagamentos em Bitcoin, passaram a ser cobrados em diversos concursos por todo o país.

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