Como funciona o Mercado Coin, a nova moeda do Mercado Livre

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Adriana Cabrera
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A Mercado Libre Inc. anunciou hoje o lançamento de uma nova criptomoeda: Mercado Coin, que inicialmente funcionará apenas no Brasil e para comprar na plataforma, embora haja planos de estendê-la para o resto da América Latina.

“Eles não me deixaram colocar Marcoin nisso”, responde Marcos Alperin, sócio fundador do Mercado Livre, com humor em seu tópico no Twitter anunciando o nascimento de uma nova criptomoeda. O anúncio, simultaneamente nos grandes jornais do Brasil, Argentina e nas agências de notícias Reuters e Bloomberg entre outras, rapidamente gerou apoiadores e detratores. Foi o próprio Alperin quem postou no Twitter:

“Hoje lançamos o Mercado Coin no Brasil, dando mais um impulso ao nosso programa de fidelidade e dando mais um passo para democratizar a inclusão financeira na América Latina.”

Então começaram as perguntas… quanto vai cotar? Em quais exchanges ele estará disponível? Quando chegará à Argentina, país onde a empresa nasceu e cresceu.

Conforme relatado pela gigante do e-commerce, o Mercado Coin estará disponível apenas no Brasil e, a princípio, os clientes obterão a nova criptomoeda como reembolso ao comprar produtos na plataforma, como parte de um interessante programa de fidelidade.

De acordo com Guilherme Cohn, gerente sênior de Desenvolvimento Corporativo, o Mercado Coin “não estará disponível em nenhuma bolsa”: ele será obtido na compra de produtos e será usado para comprar produtos da e na plataforma, ou para trocar no mercado financeiro da empresa unidade de serviços: Mercado de Pagamentos.

Seu preço inicial será de US$ 0,10 cada, embora posteriormente esteja aberto às flutuações do mercado. Hoje, quinta-feira, 18 de agosto, 500.000 clientes no Brasil terão o Mercado Coins disponíveis. E até o final do mês, especula-se que toda a base de clientes da empresa, 80 milhões de pessoas, terá acesso à nova moeda.

Essa nova criptomoeda chega ao Brasil em um momento crucial: sua economia em pleno crescimento, com deflação ainda em pico (ao contrário da República Argentina, que atinge uma inflação anual de 70%) e enquanto a concorrência do Mercado Livre é me esforçando. De fato, a já estabelecida empresa chinesa de vendas online AliExpress se junta à Shopee, do SEA Group, que vem do Sudeste Asiático.

Apesar do já mencionado “cripto-inverno” que complicou grandes players como Celsius ou Voyager, Fernando Yunes, vice-presidente sênior da MELI Brasil, esclareceu que tais complicações não mudaram o rumo do projeto:

“Estamos nos concentrando em oportunidades de longo prazo, em vez de nos preocupar com movimentos de mercado de curto prazo.”

Mercado de moedas na América Latina

O Brasil será o lugar onde o MercadoCoins aterrissa e a especulação já está na ordem do dia, quando será no resto da América Latina? Dentro das previsões da empresa é estender o escopo da nova criptomoeda para Chile, México, Uruguai e Paraguai. A Argentina, em princípio, seria rebaixada.

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