Brasil vira prioridade no plano de expansão da Coinbase

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Pedro Augusto
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A Coinbase, principal corretora de criptomoedas dos Estados Unidos, expandiu suas operações para o Brasil, oferecendo seus serviços aos clientes brasileiros. Em entrevista, Fabio Plein, diretor regional para as Américas da Coinbase, revelou a estratégia da empresa para este novo mercado.

Acima de tudo, em uma abordagem ambiciosa e abrangente, a Coinbase destaca sua expansão para o Brasil como parte de um plano maior da empresa.

Em resumo, Plein ressalta que a empresa, com seus 100 milhões de usuários, visa ampliar a liberdade econômica para 1 bilhão de pessoas globalmente através das criptomoedas.  E destaca a importância da presença da corretora em grandes mercados, como o Brasil, para alcançar esse objetivo.

Coinbase observa que mais da metade dos países do G20 estão adotando criptomoedas

Além disso, Plein menciona o potencial do mercado brasileiro, citando o tamanho da população, a juventude acostumada a novas tecnologias e serviços financeiros como elementos fundamentais.

“O Brasil é uma prioridade para a Coinbase. O país tem um alto índice de adoção de criptomoedas, estando sempre entre os top 10, além de uma forte adesão. A economia brasileira, com seu histórico de flutuações e ciclos inflacionários, é um cenário onde as criptomoedas podem oferecer soluções eficazes”, comenta Plein.

Sobretudo, a corretora destacou que a adoção regulamentada de criptomoedas está acelerando globalmente. Com vários países emergindo como líderes na nova economia digital.

A equipe da Coinbase observou que mais da metade dos países do G20 estão avançando na regulamentação das criptomoedas. Isso inclui o Brasil, que assumiu a presidência do grupo no segundo semestre de 2023.

Essa movimentação da Coinbase reflete uma tendência maior de interesse e investimento no setor de criptomoedas no Brasil e em outros mercados emergentes.

Brasil e seus avanços na regulamentação de criptomoedas

No Brasil, a recente promulgação da Lei 14.478/22 marca um passo significativo no avanço legislativo do país. O Banco Central e a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) desempenham papéis fundamentais no cumprimento das diretrizes.

Inegavelmente, essa legislação é vista como um elemento essencial na criação de um mercado responsável. O que garante a proteção dos consumidores e incentiva a inovação no setor financeiro.

Além disso, de acordo com Plein, estas medidas legislativas são fundamentais para estabelecer um mercado financeiro robusto e seguro, promovendo ao mesmo tempo a inovação.

Ele enfatiza que o Brasil está se posicionando de maneira mais receptiva às criptomoedas em comparação com países como os Estados Unidos.

Um exemplo dessa postura acolhedora é evidenciado pela expansão da Coinbase, uma empresa que enfrentou penalidades nos EUA, mas recentemente inaugurou sua corretora internacional visando explorar novos mercados, incluindo o Brasil.

Estratégia da Coinbase prioriza mercados emergentes e elogia o Brasil

A estratégia da Coinbase, denominada “Go Broad, Go Deep”, prioriza mercados emergentes e promissores como o Brasil.

A empresa busca participar ativamente das discussões locais, contribuindo com sua experiência e perspectivas para um diálogo construtivo no país.

A ausência de um arcabouço regulatório definido tem levado os consumidores americanos a plataformas estrangeiras e não regulamentadas.

Em contraste, a empresa aplaude as iniciativas regulatórias do Brasil, consideradas um modelo de proteção ao consumidor e responsabilidade de mercado.

Em relação à segurança, a Coinbase se compromete a manter elevados padrões e conformidade. E assegura a proteção dos ativos de seus clientes, ao cumprir rigorosamente os protocolos de compliance. Plein reconhece a importância dos reguladores na garantia da segurança dos usuários e na promoção da inovação.

Nesse contexto, a Coinbase demonstra seu compromisso em colaborar com governos e órgãos reguladores, visando fomentar a liberdade financeira em uma escala global.

O que mais leva a Coinbase a escolher o mercado brasileiro?

A Coinbase estreou sua operação no Brasil durante o primeiro semestre deste ano. Na ocasião, enfatizou o compromisso de oferecer aos usuários brasileiros a mesma qualidade de experiência disponível para os norte-americanos.

Segundo Plein, a companhia concentrou esforços em aprimorar o produto e a experiência do usuário, apesar do lançamento coincidir com um período de mercado “flat”.

Ademais, o diretor ressaltou o significativo crescimento da operação. Ainda que diante de um cenário inicialmente desfavorável. E expressou otimismo para o próximo ano, antecipando uma retomada de interesse e curiosidade no mercado.

Plein também destacou o potencial de crescimento do mercado brasileiro, particularmente no segmento de stablecoins, criptomoedas atreladas a ativos como o dólar.

Ele citou uma pesquisa recente da Coinbase, indicando que, embora as stablecoins sejam populares no Brasil, ainda representam um nicho no mercado de ativos digitais.

Apenas 15% dos brasileiros conhecem sobre stablecoins

A pesquisa revelou que apenas 15% dos brasileiros abertos a investir em criptomoedas nos próximos 12 meses têm conhecimento sobre stablecoins. Para a empresa, isto demonstra um grande potencial de crescimento para o setor.

Plein vê nas stablecoins uma solução atrativa para investidores brasileiros diversificarem seus portfólios em dólar. Ele destaca benefícios como facilidade de acesso, conexão com a tecnologia blockchain e transações disponíveis 24 horas por dia.

Além disso, a Coinbase oferece um rendimento de 5% em USDC, uma stablecoin da plataforma. O que proporciona aos investidores uma oportunidade geralmente acessível apenas aos mais sofisticados.

Planos da Coinbase para o próximo ano

Para o próximo ano, Plein anunciou planos de expandir a base de usuários e intensificar a interação com a comunidade de desenvolvedores brasileiros ligados a cripto.

Há um foco especial no Base. A blockchain de segunda camada lançada pela Coinbase tem atividades planejadas para posicionar o Brasil como um polo de desenvolvimento desta plataforma.

Em contraponto, Plein abordou a chegada da Coinbase no Brasil, período que coincidiu com desafios regulatórios enfrentados pela Binance, maior exchange do mundo.

Ele enfatizou o compromisso da Coinbase com a conformidade regulatória e práticas seguras, citando um recente acordo com o governo dos EUA como reforço de sua estratégia de longo prazo.

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