Bitcoin (BTC) forma sinal de queda: o que vem a seguir?
Por mais de uma década, o Cryptonews cobre a indústria de criptomoedas, com o objetivo de fornecer insights informativos aos nossos leitores. Nossos jornalistas e analistas possuem vasta experiência em análise de mercado e tecnologias de blockchain. Nossa equipe se esforça diariamente para manter altos padrões editoriais, focando na precisão factual e na reportagem equilibrada em todas as áreas - desde criptomoedas e projetos de blockchain, até eventos da indústria, produtos e desenvolvimentos tecnológicos. Nossa presença contínua na indústria reflete nosso compromisso em fornecer informações relevantes no mundo em evolução dos ativos digitais. Leia mais sobre o Cryptonews.

Negociado atualmente em US$ 98.400, o Bitcoin dá sinais de ter consolidado o nível de US$ 100 mil como uma resistência.
Os compradores serão capazes de reverter este cenário ou novas quedas de preço devem ser esperadas?
EMAs mostram sinal de queda para o Bitcoin
O gráfico diário mostra que o Bitcoin tem formado candles entre US$ 91.600 e US$ 106.500 desde o final de novembro de 2024.
Embora o preço tenha rompido brevemente esses níveis — como na nova ATH registrada durante a posse de Donald Trump ou na forte queda do início desta semana —, o ativo rapidamente retornou à faixa. Esse comportamento reforça a tendência macro da criptomoeda, marcada por uma consolidação entre esses dois patamares.
Nesse sentido, o fato da média móvel exponencial (EMA) de 9 dias (azul) estar cruzando abaixo da EMA de 21 dias (laranja) é um péssimo sinal para os compradores. Esse cruzamento mostra que a tendência de curto prazo do ativo se tornou de baixa.
Além disso, um teste do nível de US$ 91.600 como suporte foi feito nas duas últimas vezes que esse cruzamento ocorreu.

Um cruzamento semelhante tem ocorrido no gráfico de 4 horas, mas dessa vez em relação as EMAs de 50 períodos (branca) e 200 períodos (dourada). Esse movimento é ainda mais pessimista, sendo conhecido no mercado como um “cruzamento da morte”.
Dessa forma, o cenário mais provável no momento é um novo teste do suporte de US$ 91.600, o que representaria uma queda de 7% em relação ao preço atual.

Vendedores dominam fluxo de ordens
O Exchanges Long/Short Ratio da Coinglass também reforça a perspectiva de continuidade da tendência de queda do Bitcoin. Esse indicador, que mede o fluxo de ordens de compra e venda da criptomoeda nas principais exchanges, revela o domínio dos vendedores no mercado.
Atualmente, as ordens de venda de BTC superam as de compra em mais de US$ 1 bilhão, indicando uma pressão vendedora significativa. Diante desse cenário, é pouco provável que os compradores impulsionem o preço com novos saltos ou reverter a tendência de baixa no curto prazo.

Boa hora para comprar Bitcoin?
Kais Altabbaa destaca o forte impacto de questões geopolíticas no preço do Bitcoin. Na visão do gerente de negócios da Bitget, a queda atual se origina na crise tarifária entre os Estados Unidos e outros países, sobretudo Canadá e México.
Segundo o executivo, a tendência futura do ativo “dependerá de desenvolvimentos políticos e econômicos. Investidores devem monitorar anúncios governamentais e indicadores macroeconômicos para avaliar o impacto no mercado cripto”.
Porém, esse período de alta volatilidade pode gerar boas oportunidades de compra. Altabbaa destaca que traders e investidores podem aproveitar novas quedas de preço para comprar não apenas o BTC, mas também algumas altcoins.
“Com o mercado ainda volátil, investidores podem aproveitar descontos em altcoins promissoras como Solana (SOL), Chainlink (LINK), Avalanche (AVAX) e Polkadot (DOT), que registraram quedas expressivas, mas mantém fundamentos sólidos e alto potencial de valorização. A recuperação do BTC pode impulsionar esses ativos nas próximas semanas, tornando esse um momento estratégico para acumular posições”.

Leia mais:






