Bitcoin avança para os US$ 65 mil após inflação abaixo do esperado nos EUA

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Pedro Augusto
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O Bitcoin (BTC) avança na manhã desta quarta-feira (15/05) após a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos, que ficou abaixo das expectativas do mercado.

O índice registrou um aumento de 0,3% em abril, comparado a 0,4% em março, conforme dados do Departamento do Trabalho dos EUA. A inflação acumulada nos últimos 12 meses foi de 3,4%. As projeções do consenso LSEG indicavam uma variação mensal de 0,4% e uma inflação anual de 3,4%.

Além dos dados da inflação, fluxo positivo dos ETFs de Bitcoin ajudou a cripto

Por volta das 11h, a maior criptomoeda do mercado negociava a US$ 64.166, registrando uma alta de 4,2% nas últimas 24 horas e se recuperando parcialmente das perdas recentes. Os traders de criptomoedas observam que a faixa de preço entre US$ 63.000 e US$ 65.000 constitui um forte patamar de resistência, indicando uma alta demanda de venda do ativo.

As principais altcoins, que são criptomoedas alternativas ao Bitcoin, também apresentavam valorização. A Solana (SOL), em particular, destaca-se com um avanço de 5,40% no dia. Além dos dados da inflação ao consumidor nos EUA, o Bitcoin também responde ao fluxo nos ETFs (fundos de índice) à vista do país. Ontem, os 11 produtos registraram uma entrada líquida diária superior a US$ 100 milhões, conforme dados da plataforma SoSo Value.

Desde que começaram a ser negociados na segunda semana de janeiro, os ETFs acumularam US$ 11,84 bilhões em entradas líquidas. Em Wall Street, os índices futuros reverteram a tendência negativa inicial e passaram a operar em alta. O Dow Jones Futuro sobe 0,34%, o S&P 500 Futuro avança 0,47% e o Nasdaq Futuro valoriza 0,50%.

As taxas de juros provavelmente permanecerão altas

Economistas esperavam que o Fed reduzisse as taxas de juros no início deste ano, mas agora muitos acreditam que um corte ocorrerá até setembro, conforme mostrou uma pesquisa da Reuters esta semana. Em março, o Bitcoin atingiu uma nova máxima de US$ 73,7 mil. Esse aumento foi impulsionado pela aprovação dos ETFs de Bitcoin à vista em janeiro nos EUA, resultando em uma inundação de capital no mercado.

No entanto, os dados atuais mostram que a inflação não está diminuindo, o que faz com que o Fed não tenha pressa em baixar as taxas de juros historicamente elevadas. Quando as taxas de juros estão altas, os investidores tendem a reduzir o risco e evitar ativos como o Bitcoin. Como resultado, a moeda virtual tem negociado neste mês bem abaixo de seu recorde de 2021, de US$ 69.044.

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