Queda no ouro? Bitcoin pode assumir protagonismo, dizem especialistas

Especialistas do mercado financeiro preveem uma possível queda brusca no preço do ouro, enquanto o Bitcoin ganha força como ativo dominante em meio a turbulências macroeconômicas.
Em um cenário de incertezas globais, a escassez da principal criptomoeda do mercado pode colocá-la no centro das atenções.
Especialistas preveem colapso no ouro e ascensão do Bitcoin
Com a intensificação de eventos macroeconômicos, analistas sugerem que o brilho do ouro pode estar com os dias contados. A expectativa é que o Bitcoin, apoiado por sua escassez e demanda crescente, assuma protagonismo no cenário financeiro.
Entre os principais catalisadores dessa virada está a possível queda nos preços do ouro. Uma análise técnica recente indicou que o metal precioso pode sofrer forte desvalorização se ultrapassar um ponto crítico. Nesse cenário, o Bitcoin tende a se valorizar como alternativa moderna aos ativos tradicionais.
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Kiyosaki e outros reforçam a força do Bitcoin diante da crise
Robert Kiyosaki, autor do best-seller Pai Rico, Pai Pobre, voltou a destacar a superioridade do Bitcoin sobre ativos como ouro e prata.
Em uma publicação recente na rede X, ele apontou a escassez do BTC como seu maior trunfo, argumentando que sua oferta limitada a 21 milhões de unidades o torna incomparável frente a metais que ainda podem ser amplamente minerados.
Na mesma linha, o CEO da Bitwise, Hunter Horsley, ressaltou o crescente interesse dos investidores em Bitcoin, reforçando a ideia de que o ativo digital está em ascensão.
Em suma, ambos os especialistas acreditam que uma possível queda no ouro pode impulsionar o preço do BTC a novas máximas históricas, consolidando sua dominância no mercado.
Especialistas alertam para possível queda no preço do ouro
Ademais, o analista Egrag Crypto, conhecido por suas projeções técnicas, levantou preocupações sobre uma possível queda acentuada no preço do ouro.
Segundo ele, o fechamento da vela de três dias acima do nível de Fibonacci 0.702 (US$ 3.405) pode sinalizar uma crise macroeconômica grave — potencialmente mais severa que a pandemia de 2020. Esse cenário, segundo Egrag, abriria espaço para que o Bitcoin ganhasse ainda mais destaque.
O momento geopolítico também entra em cena: o ataque com mísseis da Índia ao Paquistão, sob a chamada ‘Operação Sindoor’, poderia abalar o mercado financeiro global. Embora especialistas discordem sobre o real impacto desse conflito no preço do ouro, o temor de instabilidade já provocou movimentações nos ativos.
Por fim, na terça-feira (7/5), o preço do ouro caiu 1,31%, sendo negociado a US$ 3.387,50. No sentido oposto, o Bitcoin avançou 2,16% e atingiu US$ 96.485.
Assim, caso o cenário de queda do ouro se concretize, analistas acreditam que o BTC poderá atingir novas máximas — alimentado por sua escassez, pela adoção institucional e pelo enfraquecimento de ativos tradicionais.

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