CEO do JPMorgan critica criptomoedas: “são esquemas Ponzi descentralizados”
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Jamie Dimon, presidente e CEO do banco de investimentos americano JPMorgan, voltou a emitir duras opiniões sobre o mercado de criptomoedas, dessa vez com foco específico no Bitcoin (BTC)
Falando ao Congresso dos EUA, Dimon disse que as criptos são “esquemas Ponzi descentralizados”. Ao mesmo tempo, o executivo afirmou que aceita os valores agregados do blockchain, de finanças descentralizadas (DeFi), “tokens que fazem alguma coisa” e stablecoins regulamentadas.
O CEO do JPMorgan é tido como um crítico da indústria de criptomoedas e muitos o veem com um defensor das finanças tradicionais e disposto a “explodir” as criptomoedas. Em recente depoimento ao Congresso americano, Dimon disse a um parlamentar ser “um grande cético em tokens que você chama de moeda, como bitcoin”, de acordo com informações divulgadas pela Bloomberg.
Ano passado, Dimon criticou o Bitcoin, revelando sua visão pessoal sobre a mais famosa das criptomoedas, afirmando achar o BTC “inútil”. O executivo, no entanto, acrescentou que os clientes do JPMorgan são “adultos” e que o banco está preparado para dar a eles “acesso o mais transparente possível” à moeda – embora sua empresa não possa dar “custódia” em relação ao BTC.
Em cossonância com a posição que apresentou aos legisladores americanos, o banqueiro escreveu em abril deste ano em uma carta do banco ao investidores que “as finanças descentralizadas e blockchain são novas tecnologias reais que podem ser implantadas de maneira pública e privada, com permissão ou não.”
Em 2020, o JPMorgan se aventurou no setor de blockchain lançando seu próprio token, o JPM Coin, projetado pelo banco para liquidar instantaneamente pagamentos entre clientes institucionais.
No início deste ano, o banco também revelou seu foco no metaverso, alegando que “quando você pensa sobre a economia do metaverso – ou metanomia – há oportunidades em quase todas as áreas de mercado” e também fornecerá “uma enorme oportunidade para negócios para empresas”.
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